Um tatu gigante raro foi visto por pesquisadores aqui na área central do Brasil. Pouco se sabe sobre esses mamíferos misteriosos, que podem atingir cerca de 1,5 metros de comprimento e pesar até 50 quilos.
Já há algum tempo, a espécie noturna, de vida solitária, é um desafio considerável para os cientistas que desejam estudá-la.
Conservacionistas agora esperam aprender mais sobre esses animais utilizando armadilhas fotográficas automáticas. Até duas vezes o tamanho das espécies mais familiares, os tatus gigantes (Priodontes maximus) são conhecidos por viver na floresta intacta perto de fontes de água na América do Sul.
Mas a espécie tem uma distribuição desigual e passa o dia em tocas subterrâneas, por isso raramente é vista.
Pesquisadores passaram 10 semanas intensivamente buscando os mamíferos em uma região do Pantanal, uma das maiores áreas úmidas do mundo abrangendo o Brasil, Bolívia e Paraguai.
Usando câmeras especiais, a equipe foi capaz de captar imagens raras dos animais, que podem ajudar nos novos estudos.
As fotos permitem visualizar melhor a compreensão da história natural da espécie e, talvez, compreender as razões ecológicas de por que os tatus gigantes são tão raros.
A União Internacional para Conservação da Natureza lista o mamífero como vulnerável, com ameaças de caça e destruição do habitat, causando declínio da população.
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